Na floresta urbana
Em que rios sofrem
O coração não engana
Aqueles que por ela morrem
Desdizendo o não dito
Na fluência infinita
Corre o sangue maldito
Que o Aurélio não cita
Entretanto entre tantos
Céus azuis a loucura
Permanece entre cantos
Destilando a doçura
Fomentando a pureza
Fome entrando com tristeza
Trazendo a dor que tem nome
Aplacando sua própria fome.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Ele sente...
Imensurável dor que me corrompe
Trazendo a tristeza para esta vida
Traço de melancolia que irrompe
Fazendo o pano de fundo desta lida
Mas, de repente, penso num repente
Que indispõe toda esta tristeza
Agindo em minha alma novamente
E me enlevando com toda a certeza
Nome tem esta alegria imensa
Que aumenta minha vontade de viver
Potenciando o amor a mais que se pensa
Adorada minha, sofrer não me deixe
Que seu amor sempre presente seja
Neste meu coração, que apenas sente
Trazendo a tristeza para esta vida
Traço de melancolia que irrompe
Fazendo o pano de fundo desta lida
Mas, de repente, penso num repente
Que indispõe toda esta tristeza
Agindo em minha alma novamente
E me enlevando com toda a certeza
Nome tem esta alegria imensa
Que aumenta minha vontade de viver
Potenciando o amor a mais que se pensa
Adorada minha, sofrer não me deixe
Que seu amor sempre presente seja
Neste meu coração, que apenas sente
Igno
A ignorância é uma bênção
Para aqueles que não se importam
Em ver que toda a criação
Tem idéias que vão e voltam
Talvez seja eu o ignorante
Que ignore o real sentido das coisas
Mas tenha uma memória de elefante
Deus abençoe os que não sabem
Pois eles não têm em suas mentes
Coisas a mais do que cabem
Para aqueles que não se importam
Em ver que toda a criação
Tem idéias que vão e voltam
Talvez seja eu o ignorante
Que ignore o real sentido das coisas
Mas tenha uma memória de elefante
Deus abençoe os que não sabem
Pois eles não têm em suas mentes
Coisas a mais do que cabem
terça-feira, 19 de maio de 2009
Urbanismo
Na floresta urbana
Em que rios sofrem
O coração não engana
Aqueles que por ela morrem
Desdizendo o não dito
Na fluência infinita
Corre o sangue maldito
Que o Aurélio não cita
Entretanto entre tantos
Céus azuis a loucura
Permanece entre cantos
Destilando a doçura
Fomentando a pureza
Fome entrando com tristeza
Trazendo a dor que tem nome
Aplacando sua própria fome.
Em que rios sofrem
O coração não engana
Aqueles que por ela morrem
Desdizendo o não dito
Na fluência infinita
Corre o sangue maldito
Que o Aurélio não cita
Entretanto entre tantos
Céus azuis a loucura
Permanece entre cantos
Destilando a doçura
Fomentando a pureza
Fome entrando com tristeza
Trazendo a dor que tem nome
Aplacando sua própria fome.
Rima
Rima
Se eu me chamasse Raimundo
Talvez mudasse o mundo
Talvez com a rima soasse profundo
Se eu me chamasse José
Mudasse algo com minha fé
Ou seria inútil como o Pelé
Se eu me chamasse Mário
Para os corruptos não fosse páreo
Ou escondesse esqueletos no armário
Mas vejo que como o poeta
A rima não seria uma solução
O que é preciso é de uma linha reta
Para tornar este país uma nação
Se eu me chamasse Raimundo
Talvez mudasse o mundo
Talvez com a rima soasse profundo
Se eu me chamasse José
Mudasse algo com minha fé
Ou seria inútil como o Pelé
Se eu me chamasse Mário
Para os corruptos não fosse páreo
Ou escondesse esqueletos no armário
Mas vejo que como o poeta
A rima não seria uma solução
O que é preciso é de uma linha reta
Para tornar este país uma nação
Se.......
Se...
Se branca minha pele se tornasse
Olharia para a criança que nasce
E talvez, menos individualista me tornasse
Se negra minha pele se tornasse
Sairia ao Sol que nasce
E talvez, menos idiota me tornasse
Se amarela minha pele se tornasse
Aprenderia que a democracia nasce
E talvez, livre me tornasse
Se roxa minha pele se tornasse
Eu não seria nada que nasce
E talvez, defunto me tornasse
Se branca minha pele se tornasse
Olharia para a criança que nasce
E talvez, menos individualista me tornasse
Se negra minha pele se tornasse
Sairia ao Sol que nasce
E talvez, menos idiota me tornasse
Se amarela minha pele se tornasse
Aprenderia que a democracia nasce
E talvez, livre me tornasse
Se roxa minha pele se tornasse
Eu não seria nada que nasce
E talvez, defunto me tornasse
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