Viver é como uma insanidade
Que nos traz muita inquietude
Talvez por sermos essa incompletude
Que nos faz reféns dessa contrariedade
Fazendo o que não queremos fazer
Querendo o que não podemos querer
Sendo algo que não devíamos
Almejando o que não queríamos
Essa contrariedade milenar
Que mesmo Paulo não soube lidar
Mas conseguiu dar a explicação
Que consola esse nosso coração
Se somos o que não queremos
Se queremos o que não somos
Podemos deixar então pra quem pode
E faremos então parte dessa prole
Partilhando com os que não sabem o que fazem
Mas que anseiam alcançar o que é certo
Entretanto esbarram nesta incerteza que perto
Preenche o ser com coisas que não cabem
sábado, 16 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
Futuro?
Levantando os olhos ao futuro
Percebo que agora estou
Num momento oportuno
Para decidir quem fui e quem sou
Decisões difíceis me incomodam
Tentando receber uma resposta
Para perguntas que jorram
E que nem sempre a gente gosta
Passadas as festividades todas
Sentimos um vazio no peito
Como se ocorressem as bodas
E não se pudesse deitar ao leito
Devo eu ser ou não ser?
Tomar iniciativas ou recuar?
Quatro anos de estudo pra ter
Mais dúvidas de qual caminho tomarquarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Só hoje
Só por hoje não quero pensar
Em todos os males que me afligem
Pois meu peito dói só de notar
Que meu pensamento causa vertigem
Desbarrancam as emoções ao peito
Trazendo a dor da desilusão
Quando percebo, volto-me ao leito
Sem conseguir fazer bater meu coração
Coração que falha com a lembrança
De um ontem muito hoje presente
E que me arranca a esperança
Que meu peito já sabe que sente
Mas nesse dia de não pensar nele
O mal não se faz presente
Pois basta a mente se ocupar dele
Pra que a luz se torne ausente.
Em todos os males que me afligem
Pois meu peito dói só de notar
Que meu pensamento causa vertigem
Desbarrancam as emoções ao peito
Trazendo a dor da desilusão
Quando percebo, volto-me ao leito
Sem conseguir fazer bater meu coração
Coração que falha com a lembrança
De um ontem muito hoje presente
E que me arranca a esperança
Que meu peito já sabe que sente
Mas nesse dia de não pensar nele
O mal não se faz presente
Pois basta a mente se ocupar dele
Pra que a luz se torne ausente.
Inundar
Quando minha mão tocar a tua
E percebermos que a entrega é completa
Fugiremos ao pungente luzir da lua
E de felicidade nossa alma será repleta
Traremos toda a felicidade
Que inunda nosso corpo e mente
Com esse amor que emana da gente. E inundaremos toda essa cidade
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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